terça-feira, 29 de julho de 2008

Cruz Alta de regresso à Pena!

Alertada por um leitor anónimo deste blog, venho dar conta de uma notícia que me enche de alegria.
No dia 19 de Julho, a famosa Cruz Alta regressou ao seu lugar, no ponto mais alto da Serra de Sintra. A cerimónia foi presidida pelo bispo auxiliar de Lisboa, D. Carlos Azevedo.
Onze anos depois, pela mão da empresa Parques de Sintra e Monte da Lua, a cruz, destruída em 1997 por um relâmpago, regressa a casa. A nova Cruz é uma réplica construída num bloco de calcário único, com 3,5 metros de altura, 1,5 metros de largura e um peso aproximado de 1 700 quilos.
A recuperação da Cruz Alta insere-se num conjunto de obras de salvaguarda e valorização do património cultural e natural em curso nos parques de Sintra, em particular no Parque da Pena.

Nota: Ao contrário do que se pensa, o monumento danificado em 1997 não é o original, mandado edificar por D. João III no século XVI, mas sim uma réplica mandada colocar por D. Fernando II após o original ter sido destruído por um temporal.

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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Postais de Sintra

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sexta-feira, 25 de julho de 2008

O Fado Subiu aos Céus



O fado cansou-se
De tanta dor que sofreu
Morreu, elevou-se
Subiu ao céu

As nuvens, é vê-las
Nesse céu azul estrelado
Juntinho às estrelas
Hão-de ouvir cantar o fado

Longe do mundo
O fado não está diferente
Há no seu pranto profundo
O sofrer de toda a gente

Calmo e sereno
Vive no céu descansado
Mas o céu ainda é pequeno
Para a tristeza que há no fado

Se ouvires lamento
É uma canção a passar
Na mágoa do vento
A soluçar

Terás ansiedade
Que o fado a sofrer sentia
E chora a saudade
Deixa à morte a Mouraria

Longe do mundo
O fado não está diferente
Há no seu pranto profundo
O sofrer de toda a gente

Calmo e sereno
Vive no céu descansado
Mas o céu ainda é pequeno
Para a tristeza que há no fado

Calmo e sereno
Vive no céu descansado
Mas o céu ainda é pequeno
Para a tristeza que há no fado


(Tavares Belo e Amadeu do Vale, Revista "É Festa, É Festa" de 1955)

Quando as palavras faltam, a poesia ajuda muito.

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