segunda-feira, 28 de novembro de 2005

Tenho saudades...

... de não ter responsabilidades
... de ser criança
... de subir às árvores
... das férias nas Azenhas do Mar
... dos meus avós
... de contar bandejas no Bibió
... dos cavalos do Mindelo
... dos passeios de bicicleta com os meus primos
... dos carroceis da Festa de São Lourenço
... de ir à procura de "contrabandistas" no pinhal de Fontanelas
... das tardes na piscina das Azenhas do Mar
... do antigo cinema da Praia das Maçãs
... do pôr do sol na Praia Grande
... de surfar na Praia Pequena
... de apanhar Lapas na Praia da Aguda
... dos petiscos do Tita
... dos jantares no Crôa
... das noitadas no Maria Bolachas
... do divertidíssimo Bar da Maçã
... dos serões na Casa dos Penedos
... das incursões noturnas ao Castelo dos Mouros
... dos piqueniques na Serra de Sintra
... das idas noturnas ao pão e aos bolos
... dos Natais de lareira acessa em Fontanelas
... do cheiro a eucalipto
... dos mergulhos à meia noite

de tudo isto tenho... muitas saudades!

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quinta-feira, 24 de novembro de 2005

Sugestão para o fim de semana

O fim de semana aproxima-se e nada melhor que um sítio lindo e sossegado para passar os dois dias "mais curtos" da semana!
É só uma sugestão... mas se puderem, aproveitem!

A Quinta da Capela situa-se na Estrada de Monserrate, numa colina da Serra de Sintra, e usufrui de uma das mais idílicas paisagens da zona, nomeadamente uma privilegiada vista para o Parque de Monserrate e para o respectivo Palácio.
O edifício original da Quinta da Capela foi construído no século XVI pelo Duque de Cadaval. No grande terramoto de 1755, parte da casa ficou destruída. As obras de reconstrução só se iniciaram 18 anos depois, em 1773, dando ao edifício um ar de casa rural.
Por sua vez, a Capela de Nossa Senhora da Piedade, que dá nome à Quinta, ficou intacta após o grande terramoto de 1755, mantendo ainda hoje o tecto manuelino original e um painel de azulejos com algumas cenas da vida de Cristo.
Durante a década de 90, os proprietários da Quinta tudo fizeram para manter o estilo da construção e jardins circundantes, respeitando ao máximo a herança natural deste magnífico local.
Desde 1980 que a Quinta funciona como uma das mais luxuriantes e agradáveis casas de Turismo Rural em Portugal.
A experimentar!

Morada e Contactos:
Estrada Velha de Colares - Monserrate

2710-502 Sintra
(+351) 219 290 170

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quarta-feira, 23 de novembro de 2005

A evolução do tempo V


rtico do Palácio da Pena, 1909


Quase um século depois...


Maravilhoso, este Palácio!

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terça-feira, 22 de novembro de 2005

O Último Marialva em Seteais...

A 22 Novembro de 1823, em Paris, falecia Dom Pedro José Vito Meneses Coutinho, o 6º Marquês de Marialva, 8º Conde de Cantanhede, o último Marialva a habitar o Palácio de Seteais.
Filho de D. Diogo Vito de Menezes Coutinho, 5.º Marquês de Marialva, entrou para o exército como cadete em Outubro de 1786.
A sua carreira foi progredindo no regimento de cavalaria de Alcântara, tendo saído do regimento quando foi nomeado, em 1796, ajudante de campo do Duque de Lafões.
Em Setembro de 1802 foi nomeado Director do Arquivo Militar para a conservação das Cartas militares, geográficas e marítimas, função que manteve até à chegada do exército francês de ocupação, comandado por Junot.
Fez parte da delegação enviada a França por Junot para cumprimentar Napoleão.
Em 1814, foi encarregue de cumprimentar Luís XVIII, quando este regressou a França, enquanto embaixador extraordinário. Manteve-se como embaixador em Paris, tendo também negociado o casamento da arquiduquesa Maria Leopoldina com o príncipe D. Pedro.
Morreu em Paris quando regressava ao seu posto de embaixador, solteiro e sem descendência.

O Palácio de Seteais

(Foto: Manuel Matos in TrekEarth)

O Palácio de Seteais foi mandado construir pelo holandês Daniel Gildemeester, cônsul dos Países Baixos e proeminente homem de negócios, protegido do Marquês de Pombal. A família deste rico proprietário holandês não se terá deslumbrado com a magnificência de Seteais e de Sintra pois, após a morte de Gildemeester, em 1793, o Palácio foi vendido ao 5º Marquês de Marialva, Estribeiro Mor da Casa Real. O Marquês fez diversas obras de beneficência ao palácio, e mandou construir a elegante fachada neoclássica e o respectivo Arco Triunfal.
Extinta a Casa de Marialva, com o falecimento em 1823 do 6º Marquês, a propriedade de Seteais pouco mais tempo foi habitada. Já quase no final do século XIX, o Conde de Sucena comprou o palácio, tendo este sido depois vendido pelo seu sucessor ao Estado, momento a partir do qual passou a ser utilizado como unidade hoteleira de prestígio, o Hotel Tivoli Palácio Seteais.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2005

Efemérides de hoje...

Raul Lino (1879-1974)
A 21 de Novembro de 1879 nascia em Lisboa o exímio arquitecto e multifacetado pensador, Raul Lino, o qual veio a falecer a 13 de Julho de 1974, sem chegar a realizar 95 anos.
Filho de uma família abastada, devido à actividade do pai, ligada aos materiais de construção, teve uma educação muito conservadora. Até aos 10 anos de idade esteve em Londres, e depois a partir de 1893 na Alemanha, de onde regressou em 1897.
Na Alemanha, trabalhou no atelier do famoso arquitecto A. Haupt. De regresso a Portugal, projectou mais de 700 obras, tais como o Pavilhão Português na Exposição Universal de Paris em 1900, a Casa dos Patudos, para José Relvas (1904), a Casa do Cipreste, em Sintra (1912), o cinema Tivoli (1925), o Pavilhão do Brasil na Exposição do Mundo Português (1940), e muitos , muitos outros edifícios espalhados pelo país. Foi ainda autor de numerosos textos teóricos sobre a problemática da arquitectura doméstica popular, como A casa portuguesa (1929), Casas portuguesas (1933) e L'évolution de l'architecture domestique au Portugal (1937).
Apesar da sua obra se estender aos quatro cantos do país, foi em Sintra que o arquitecto Raul Lino projectou alguns dos mais emblemáticos edifícios que, rapidamente, se tornaram verdadeiras referências, pelo seu estilo único, equilibrado e integrador com a natureza.

Algumas magníficas obras do mestre... em Sintra

Casa Branca, Azenhas do Mar (Foto: Para os Lados de Sintra)


Casa São Pedro de Sintra (Foto: O Arrumário)


Fonte São Pedro de Sintra (Foto: CMS)


Casa dos Penedos, Vila de Sintra (Foto: Travel Image)

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quinta-feira, 17 de novembro de 2005

O que umas pinguinhas de chuva não fazem...

Basta ter chovido um bocado há uns dias atrás, para o meu jardim ficar neste estado...

...cheio de cogumelos!!!

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quarta-feira, 16 de novembro de 2005

A não perder... em Sintra!

A não perder este ano são certamente as fantásticas iluminações de Natal que vão decorar Sintra nos próximos dois meses (um pouquinho menos, talvez...).
Tal como o ano passado, uma árvore de Natal, de tamanho considerável - 15 metros de altura, 6 metros de diâmetro, 4 toneladas e mais de 5 mil lâmpadas... - vai iluminar a Vila Velha, já a partir das 18 horas de dia 18 de Novembro.
Não percam mesmo... são mais de 1 milhão de luzes que vão brilhar até dia 7 de Janeiro. Ao todo, foram iluminadas 338 árvores, 16 fachadas, 30 arcos e muito, muito mais! As decorações vão-se estender desde a freguesia de Santa Maria e São Miguel, passando por São Martinho e São Pedro de Penaferrim. Vai ficar certamente espectacular!
(Foto: Para os Lados de Sintra)

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terça-feira, 1 de novembro de 2005

D. Fernando II, O Rei Artista (1816-1885) - Parte III

O Testamento
A 10 de Junho de 1869, D. Fernando casa-se com a Condessa de Edla, Elisa Hensler.
Por volta de 1877, o Rei Artista começa a sofrer a dolorosa enfermidade a que sucumbiu. A sua morte, a 15 de Dezembro de 1885, foi muito sentida, e o seu testamento causou um enorme espanto. D. Fernando, que fora sempre um acérrimo protector de todas as instituições benéficas e artísticas, que socorria artistas pobres, viúvas e órfãos, nada deixou para as obras de beneficência, nem mesmo para as obras de arte. A afeição que votava à Condessa de Edla fora superior a qualquer outro sentimento. Deixou-lhe tudo de que a lei lhe deixava dispor, inclusivamente o Palácio da Pena, que o povo se acostumara a chamar de Monumento Nacional, e que D. Fernando generosamente doaria por sua morte a Sintra - a terra que ele dizia ter amado tanto - ou pelo menos incorporaria nos bens da Coroa, legando-o a seu filho, Rei de Portugal.
A este respeito, o jornal "As Novidades" levantou uma violenta campanha. A opinião pública começou a apaixonar-se por esse assunto, e D. Luís encarregou o governo de tratar com a Condessa de Edla a cedência do Palácio da Pena e, no fim de algumas conferências, a Condessa aceitou a proposta que lhe fora apresentada, reservando como usufruto enquanto vivesse uma parte que foi devidamente separada por um muro.

A propriedade Real da Pena continuou assim na posse da Coroa.

As Honras
Entre muitas outras, D. Fernando era detentor das seguintes honras: grã-cruz das ordens militares portuguesas de Cristo, de Avis, de S. Tiago, de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e da Torre e Espada; a medalha militar de ouro por bons serviços; cavaleiro da ordem do Tosão de Ouro de Espanha, e da Santíssima Anunciada da Sardenha; grã-cruz da ordem de Ernesto Pio de Saxe-Coburgo-Gotha; de Santo Estêvão da Áustria; do Cruzeiro do Sul de D. Pedro I, e da Reza do Brasil; de Leopoldo da Bélgica; das ordens da Coroa e do Rei Frederico Augusto de Saxónia; da Águia Negra e da Águia Vermelha da Prússia; de Santo Alexandre Nevsky, de Santo André, de Santa Ana, e da Águia Branca da Rússia; da Legião de Honra de França; do Elefante da Dinamarca; do Leão Neerlandês dos Países Baixos; dos Serafins da Suécia; e de S. Fernando de Nápoles.

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